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Eleições 2010
Candidatos à reeleição, parlamentares apresentam ao TSE declarações que mostram crescimento de bens em até 1.712% Publicada em 14/07/2010 às 23h11mDulio Victor e Fábio Brisolla R1 R2 R3 R4 R5 DÊ SEU VOTO R1R2R3R4R5MÉDIA: 4,9 RIO - O cadastro com informações repassadas ao TSE pelos candidatos às eleições proporcionais no Rio de Janeiro revela o talento de um grupo de políticos à frente da administração de seus bens pessoais. Em algumas declarações, os valores quadruplicaram, como no caso do deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB), que conseguiu aumentar seu patrimônio de R$ 230 mil para R$ 1,2 milhão no período de quatro anos. Outro exemplo é o deputado federal Alexandre Cardoso (PSB), que subiu de R$ 656 mil para R$ 3,3 milhões. Os bens da deputada federal Senhorita Suely (PR) variaram 1.712%. A lista é eclética, com representantes de diversos partidos.
Deputado declara ter R$ 1 milhão em dinheiro O deputado federal Alexandre Cardoso (PSB) é médico de formação e um dos principais nomes de seu partido no Rio. O crescimento patrimonial informado à Justiça Eleitoral foi de R$ 2,64 milhões em quatro anos. Na lista de bens divulgada pelo TSE, o candidato, que concorre à reeleição, informou ter guardado R$ 1 milhão em espécie.
Além do dinheiro no colchão, um prédio em Duque de Caxias, avaliado em R$ 650 mil, e uma aplicação em renda fixa de R$ 962 mil não existiam na declaração de bens de 2006.
Um dos recordes registrados é da deputada federal Senhorita Suely (PR), que aumentou de R$ 25 mil para R$ 453 mil. De 2006 para cá, ela comprou dois apartamentos em São Paulo.
Antes de alcançar um aumento de 424% no patrimônio, Rodrigo Bethlem começou sua carreira em 1993, como subprefeito da Lagoa, no Rio. Em 2007, quando estava na lista de suplentes para a Câmara dos Deputados, virou xerife das operações Choque de Ordem do governo do estado. Virou secretário municipal da Ordem Pública da prefeitura. Sua maior aquisição no período em que combateu a desordem urbana foi uma casa em um condomínio na Zona Oeste do Rio, no valor de R$ 906 mil.
O deputado estadual Rodrigo Dantas (DEM) chegou a ocupar a secretaria municipal de Obras do Rio, em 2008, sucedendo ao pai, Eider Dantas. Em quatro anos, de acordo com TSE, aumentou o patrimônio em 337%, para R$ 1,36 milhão. Em 2006, declarara R$ 297 mil.
Colega de Assembleia Legislativa de Dantas, Márcio Panisset (PDT) é este ano 609% mais rico que em 2006, quando se candidatou. Tem oito imóveis declarados entre o R$ 1,1 milhão em bens informados ao TSE. A família Panisset domina o cenário político de São Gonçalo, onde sua irmã, Aparecida Panisset está no seu segundo mandato como prefeita. Até se candidatar a mais um mandato na Alerj, Márcio já ocupou o cargo de secretário de Saúde da cidade.
O carioca Felipe Bornier, de 31 anos, é filho de Nelson Bornier, ex-prefeito de Nova Iguaçu e com quatro mandatos como deputado federal, o último deles obtido na eleição de 2006. Na mesma ocasião, Felipe também foi eleito deputado federal pelo nanico PHS fazendo uma dobradinha com o pai. O rapaz estreou na vida pública com R$ 1,9 milhão. Em quatro anos, aumentou em R$ 500 mil esse valor, alcançando a marca de R$ 2,4 milhões. Entre os bens da lista estão salas comerciais e cotas de três apartamentos na Barra da Tijuca. Outro deputado em primeiro mandato, Adilson Soares (PR) viu seu patrimônio multiplicar em 465%, chegando a R$ 657 mil. Em 2006, eram R$ 116 mil.
Postos de gasolina multiplicam renda de Brazão O assistencialismo caracteriza a atuação do veterano deputado estadual Domingos Brazão. Em julho passado, o TRE determinou o fechamento da sede da Ação Social Gente Solidária Domingos Brazão, na Taquara, Zona Oeste. Os fiscais do TRE apreenderam no local centenas de escovas de dente com o nome Brazão entre outros produtos com a imagem do candidato. Nascido em Jacarepaguá, Brazão acumula três mandatos como deputado estadual. Na última eleição, ele declarou um patrimônio de R$ 1,2 milhão. Desde então, alcançou um aumento de 316%. A cifra de R$ 5 milhões inclui cotas em mais de dez postos de gasolina, lotes de terra e um apartamento avaliado em R$ 2 milhões na Barra da Tijuca.
A divulgação do patrimônio dos políticos na internet é uma prática recente. Em junho de 2004, O GLOBO publicou a série de reportagens "Os homens de bens da Alerj", com um levantamento inédito do patrimônio de 27 deputados do Rio. Até então, os bens acumulados pelos candidatos eram declarados à Justiça Eleitoral, mas não divulgados pelos tribunais na internet.
link: [1]
Riqueza viria da iniciativa privada; candidatos alegam lucro com empresas e até heranças para justificar variação Publicada em 14/07/2010 às 23h11mAlessandra Duarte, Carolina Benevides e Marcelo Remígio R1 R2 R3 R4 R5 DÊ SEU VOTO R1R2R3R4R5MÉDIA: 3,0 RIO - Herança, lucro com empresas e reavaliação de imóveis foram as principais justificativas apresentadas pelos candidatos que aceleraram o crescimento do patrimônio desde 2006 . O deputado estadual Domingos Brazão (PMDB) informou que é sócio-cotista em diversas empresas privadas, como postos de gasolina.
Gero emprego e renda para quase 800 famílias e pago meus impostos rigorosamente em dia - Gero emprego e renda para quase 800 famílias e pago meus impostos rigorosamente em dia - disse Brazão, que franquia ao público o acesso à sua declaração de Imposto de Renda.
Sobre o R$ 1 milhão que tem em dinheiro vivo, o deputado federal Alexandre Cardoso (PSB) explicou que, desta quantia, R$ 900 mil estão aplicados - apesar de não ter declarado onde - e que não guarda o dinheiro em casa. Os outros R$ 100 mil, ele disse usar para viagens e despesas pessoais. De acordo com o deputado, a evolução do patrimônio decorre da venda de uma apartamento no valor de R$ 750 mil na Tijuca, de outros cinco na Vila da Penha e do aluguel de um prédio em Duque de Caxias para a Universidade Unigranrio. O deputado afirma ainda que tem um terreno que explora como estacionamento. Os alugueis teriam rendido cerca de R$ 1,8 milhão.
Mandei reavaliar todos os meus imóveis, por isso o crescimento expressivo - Mandei reavaliar todos os meus imóveis, por isso o crescimento expressivo - respondeu Cardoso.
Rodrigo Bethlem afirma que dinheiro vem de sua academia O candidato Rodrigo Bethlem justificou que sua prosperidade vem de uma academia de ginástica no Recreio, que abriu em 2004, e do patrimônio da esposa, com quem se casou no intervalo das duas eleições:
- Tenho a academia, um negócio que demora a maturar. Agora, o Recreio é um bairro em franca expansão. Vivo dos rendimentos da academia desde 2005, e não da política.
Vivo dos rendimentos da academia desde 2005, e não da política No DEM, dois deputados estaduais alegaram erro de digitação da Justiça Eleitoral. Rodrigo Dantas informou que o valor do patrimônio declarado na página do TRE em 2006 está errado e que o total correto seria R$ 860 mil. A evolução de 2006 a 2010 é fruto da renda anual de uma mineradora e de uma empresa agropecuária, segundo o deputado.
Para Jair Bolsonaro (PP), o fracasso no casamento foi a razão para o aumento de patrimônio. O parlamentar disse que vendeu uma casa na Barra da Tijuca, após a separação:
- Tudo está informado na declaração do Imposto de Renda. Além do salário de deputado, tenho minha renda de capitão do Exército na reserva.
Tenho casa, comida e roupa lavada. Não tenho muito com o que gastar Com um patrimônio que foi de R$ 1,9 milhão em 2006 para R$ 2,4 milhões agora, Felipe Bornier (PHS), filho do também deputado federal Nelson Bornier (PMDB), disse que a variação é devido ao fato de ele morar com os pais:
- Tenho casa, comida e roupa lavada. Não tenho muito com o que gastar - disse o deputado, morador da Barra da Tijuca, acrescentando que, além disso, possui três lojas na Avenida Sernambetiba, na Barra, que ele aluga por R$ 20 mil por mês, cada uma.
"A justificativa é o trabalho", diz Adilson Soares Já o deputado federal Adilson Soares (PR) justificou a evolução de patrimônio com o fato de ele acumular o salário de deputado com outros rendimentos:
- A justificativa é o trabalho, né? Além do que ganho como deputado, trabalho como agente de investimentos, fazendo assessoria financeira, e aplico na Bolsa.
A assessoria do deputado Márcio Panisset (PDT) informou que não conseguiria localizar o deputado nem teria informações sobre seu patrimônio.
A deputada Senhorita Suely não foi localizada até o fechamento desta edição.
link: [2]
A multiplicação de bens dos deputados Dulio Victor e Fábio Brisolla
Riqueza viria da iniciativa privada
Alessandra Duarte, Carolina Benevides e Marcelo Remígio
Candidatos à reeleição, parlamentares apresentam ao TSE declarações que mostram crescimento de até 1.712%
O cadastro com informações repassadas ao TSE pelos candidatos às eleições proporcionais no Rio de Janeiro revela o talento de um grupo de políticos à frente da administração de seus bens pessoais.
Em algumas declarações, os valores quadruplicaram, como no caso do deputado federal Rodrigo Bethlem (PMDB), que conseguiu aumentar seu patrimônio de R$ 230 mil para R$ 1,2 milhão no período de quatro anos.
Outro exemplo é o deputado federal Alexandre Cardoso (PSB), que subiu de R$ 656 mil para R$ 3,3 milhões. O deputado é médico de formação e um dos principais nomes de seu partido no Rio. O crescimento patrimonial informado à Justiça Eleitoral foi de R$ 2,64 milhões em quatro anos.
Na lista de bens divulgada pelo TSE, o candidato, que concorre à reeleição, informou ter guardado R$ 1 milhão em espécie.
Além do dinheiro no colchão, um prédio em Duque de Caxias, avaliado em R$ 650 mil, e uma aplicação em renda fixa de R$ 962 mil não existiam na declaração de bens de 2006.
Herança, lucro com empresas e reavaliação de imóveis foram as principais justificativas apresentadas pelos candidatos que aceleraram o crescimento do patrimônio desde 2006.
O deputado estadual Domingos Brazão (PMDB) informou que é sócio-cotista em diversas empresas privadas, como postos de gasolina.
— Gero emprego e renda para quase 800 famílias e pago meus impostos rigorosamente em dia — disse Brazão, que franquia ao público o acesso à sua declaração de Imposto de Renda.
(...) O candidato Rodrigo Bethlem justificou que sua prosperidade vem de uma academia de ginástica no Recreio, que abriu em 2004, e do patrimônio da esposa, com quem se casou no intervalo das duas eleições:
— Tenho a academia, um negócio que demora a maturar. Agora, o Recreio é um bairro em franca expansão. Vivo dos rendimentos da academia desde 2005, e não da política.
link: [3]
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