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Acadêmicos do Salgueiro
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O Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro é uma escola de samba, das mais populares do Rio de Janeiro, em que surgiu através da fusão de duas escolas tradicionais do Morro do Salgueiro. O morro recebeu este nome em referência a Domingos Alves Salgueiro, dono de uma fábrica de conservas na Rua dos Araújose também proprietário de 30 barracos no local. Com o tempo, virou referência e designação do morro, que passou a ser conhecido como Morro do Salgueiro.
O morro chegou a abrigar mais de dez blocos, como o Capricho do Salgueiro, Flor dos Camiseiros, Terreiro Grande, Unidos da Grota e Voz do Salgueiro. Todos com um grande número de componentes que desfilavam na Praça Saenz Peña e as famosas batalhas de confete da Rua Dona Zulmira. e com a supervisão de Dona Alice da Tendinha, onde organizava o corpo de jurados para premiar os blocos que desfilavam na comunidade e a cada ano o desfile ficava mais famoso na cidade.
Esses diversos blocos resolveram se unir e formaram três escolas distintas: Unidos do Salgueiro, Azul e Branco e Depois Eu Digo. A escola de samba Azul e Branco teve como figuras principais Antenor Gargalhada, Eduardo Teixeira e Italianinho do Salgueiro. A Unidos do Salgueiro foi formada pela união de dois dos mais importantes blocos do morro: Capricho do Salgueiro e Terreiro Grande. Reunindo um grupo de sambistas talentosos, a Depois Eu Digo se transformou em escola de samba em 1934 e abrigava em suas fileiras nomes como Pedro Ceciliano e Paulino de Oliveira e nas três escolas surguram talentosos compositores, entre eles: Geraldo Babão e Djalma Sabiá.
Porém, mesmo com a qualidade de seus compositores, as três escolas do Salgueiro não conseguia ameaçar o predomínio das maiores escolas de então – Mangueira, Portela e Império Serrano e deepois de algumas reuniões, foi decidido em 5 de março de 1953, atraves de uma fusão, o Grêmio Recreativo Escola de Samba Acadêmicos do Salgueiro, seu primeiro presidente do Salgueiro foi Paulino de Oliveira e nos anos que se seguiram, a escola ousou ao tratar de enredos que colocassem os negros em destaque, e não como figurantes. É exemplo marcante desse novo estilo, Navio Negreiro (1957). Mas foi em 1958, sob a presidência de Nélson Andrade, que a agremiação adotou o lema que traz até hoje: nem melhor, nem pior, apenas uma escola diferente.
Mas com Nélson Andrade, em que o carnavalesco Fernando Pamplona, deu início a uma grande mudança no visual e revolucionando a estética dos desfiles das escolas de samba onde criou uma equipe formada por ele: Dirceu, Marie Lousie Nery, Arlindo Rodrigues e Nilton Sá. resgatando personagens negros que enriqueceram a história do Brasil, embora fossem pouco retratados nos livros escolares, como Zumbi dos Palmares (Quilombo dos Palmares - 1960), Xica da Silva (Xica da Silva - 1963) e Chico Rei (Chico Rei - 1964).
Na década de 1970, a escola consagra Joãosinho Trinta, nos memoráveis desfiles: Festa para um Rei Negro, Rei de França na Ilha da assombração e As minas do rei Salomão e nos anos 1980, amargou uma série de insucessos, disputas internas causaram afastamento de salgueirenses históricos e vê a ascensão de escolas como: Beija-Flor, Imperatriz e Mocidade, cujos desfiles eram confeccionados por expoentes da escola até o jejum de títulos é quebrado em 1993 com o surpreendente Peguei um Ita no Norte, de Mário Borriello e sendo esse desfile foi responsável por um dos momentos mais inesquecíveis do carnaval carioca e por um dos melhores samba-enredo que a Sapucaí ouviu.
Na década de 2000 seus carnavais foram feitos por Renato Lage que foi discípulo de Fernando Pamplona e Arlindo Rodrigues. Com a morte dos patronos Maninho e Miro Garcia, a vermelho-e-branca precisou mais do que nunca se unir para apresentar grandes desfiles. embora em 2006, abrindo o desfile do Grupo Especial, com o enredo Microcosmos, o que os olhos não veem, o coração sente, a escola sofreu com um público frio e pouco receptivo e estando próximo ao rebaixamento. mas a volta por cima veio em 2008, com o vice-campeonato num enredo sobre a cidade do Rio de Janeiro e após esse desfile Regina Celi, foi eleita para o triênio 2008-2010 e já sob seu comando em 2009, ao quebrar um jejum que durava 16 anos, com o enredo Tambor de Renato Lage.
Mais Regina Celi, durante anos em que administrou colecionou algumas condfusões, como a saída do intérprete Quinho. em que foi opositor numa das eleições e do ex-presidente Fú, entretanto nos preparativos para 2019, após sua nova reeleição, contestada no TJ-RJ por irregularidades na mesma e sendo inelegível e após sete meses de imblóglio, o desembargador Werson Rêgo determinou em dezembro a posse do empresário André Vaz na presidência da escola após a chapa de Regina não apontar nome para as novas eleições que haviam sido marcadas em decisão do TJ-RJ. Vaz tomou posse, retornando integrantes banidos pela então presidente Regina Celi como o casal Sidclei e Marcella Alves e o intérprete Quinho, em que fez dupla com Emerson Dias.
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1954 | 3 | 1 |
1955 | 4 | 1 |
1956 | 4 | 1 |
1957 | 4 | 1 |
1958 | 4 | 1 |
1959 | 2 | 1 |
1960 | 1 | 1 |
1961 | 2 | 1 |
1962 | 3 | 1 |
1963 | 1 | 1 |
1964 | 2 | 1 |
1965 | 1 | 1 |
1966 | 5 | 1 |
1967 | 3 | 1 |
1968 | 3 | 1 |
1969 | 1 | 1 |
1970 | 2 | 1 |
1971 | 1 | 1 |
1972 | 5 | 1 |
1973 | 3 | 1 |
1974 | 1 | 1 |
1975 | 1 | 1 |
1976 | 5 | 1 |
1977 | 4 | 1 |
1978 | 6 | 1 |
1979 | 6 | 1 |
1980 | 3 | 1 |
1981 | 5 | 1 |
1982 | 8 | 1 |
1983 | 8 | 1 |
1984 | 4 | 1 |
1985 | 6 | 1 |
1986 | 6 | 1 |
1987 | 5 | 1 |
1988 | 4 | 1 |
1989 | 5 | 1 |
1990 | 3 | 1 |
1991 | 2 | 1 |
1992 | 4 | 1 |
1993 | 1 | 1 |
1994 | 2 | 1 |
1995 | 5 | 1 |
1996 | 5 | 1 |
1997 | 7 | 1 |
1998 | 7 | 1 |
1999 | 5 | 1 |
2000 | 6 | 1 |
2001 | 4 | 1 |
2002 | 6 | 1 |
2003 | 7 | 1 |
2004 | 6 | 1 |
2005 | 5 | 1 |
2006 | 11 | 1 |
2007 | 7 | 1 |
2008 | 2 | 1 |
2009 | 1 | 1 |
2010 | 5 | 1 |
2011 | 5 | 1 |
2012 | 2 | 1 |
2013 | 5 | 1 |
2014 | 2 | 1 |
2015 | 2 | 1 |
2016 | 4 | 1 |
2017 | 3 | 1 |
2018 | 3 | 1 |
2019 | 5 | 1 |
2020 | 5 | 1 |
2022 | 6 | 1 |
2023 | 7 | 1 |
2024 | 4 | 1 |
2025 | 7 | 1 |
Madrinha |
Estação Primeira de Mangueira |
Bairro |
Tijuca |
Cidade |
Rio de Janeiro |
Presidente |
André Vaz |
Carnavalesco |
Jorge Silveira |
Intérprete |
Igor Sorriso |
Mestre-Sala e Porta-Bandeira |
Sidclei Santos |
Marcella Alves |
Bateria |
Guilherme Gustavo |
Rainha de Bateria |
Viviane Araújo |