O WikiRio está passando por uma grande atualização

Após uma década de sucesso, estamos passando por nossa primeira grande reestruturação!

Teremos muito conteúdo exclusivo e pensado para ser visto tanto na tela do computador quanto no celular!

Fique ligado para mais atualizações e não perca nenhum detalhe!

Sandbox: Comer na Praia

De WikiRio
Ir para navegação Ir para pesquisar

Cuidados essenciais para se alimentar na praia

  • Sanduíche natural – Alto risco de contaminação.
Os ingredientes destes sanduíches são maionese, frios, queijos e salada, ou seja, itens perecíveis que se deterioram com poucas horas fora da geladeira, e mesmo que estejam acondicionados em isopor com gelo, o risco é alto pois a temperatura ali dentro vai se reduzindo com o passar das horas, aumentando as chances de contaminação.
  • Queijo coalho - Alto risco de contaminação.
Os queijos tipo coalho são provenientes, em sua maioria, de leite não pasteurizado. Além disso são produzidos de forma muito rudimentar e podem conter micro-organismos tais como listeria e coliformes causadores de toxinfecções alimentares. Se o queijo for muito bem assado reduz-se um pouco o risco.
  • Camarão frito no espeto – Alto risco de contaminação.
A bandeja com os camarões fica exposta diretamente à luz do sol, que acelera o processo de proliferação de bactérias.
  • Frutos do mar – Alto risco de contaminação.
Todos os furtos do mar consumidos na praia são perigosos, principalmente as ostras.
Este produto, por ser industrializado, está sujeito a normas rígidas de higiene durante a fabricação.
  • Picolé - Tenha cautela.
Os picolés de marcas confiáveis são seguros por serem de empresas fiscalizadas constantemente pela Vigilância Sanitária. Já os picolés de marcas desconhecidas podem ter métodos de fabricação menos rígidos além de usarem ingredientes de procedência duvidosa.

Sacolé – O uso de água de procedencia duvidosa faz do sacolé um produto altamente arriscado. A água pode veicular até mesmo o vírus da hepatite A. O Sacolé pode também estar contaminado por Salmonella sp., Staphylococcus aureus, Shigella sp, E.coli dentre outros micro-organismos. Essa contaminação ocorre tanto por contaminação no freezer, quanto pode ocorrer por contaminação do manipulador. A maneira com as frutas serão trabalhadas também confere risco, pois pode ser usado na manipulação utensílios que já foram contaminados com outros micro-organismos na cozinha.

Abacaxi - Não sabemos se a faca que cortou o abacaxi foi higienizada corretamente, esse pode ser um primeiro ponto de contaminação. Além disso, esse tipo de alimento fica exposto em cima de gelo e não se sabe a procedência da água que foi feito o gelo, que pode estar contaminada com os mais diversos micro-organismos, até mesmo coliformes fecais (especialmente arriscado é o gelo de barra que não é feito com água potável) . Isso tudo pode levar a casos de intoxicação alimentar. Dê preferência ao picolé ou suco de frutas de alguma marca já conhecida no mercado.

Esfiha – É uma opção melhor do que os salgados fritos, mas de qualquer forma não é uma opção boa para a praia por ser uma opção calórica e fonte de gordura trans, além de ser passível de contaminação por micro-organismos. Se acabar optando por ela, prefira recheios como queijo ou pizza (queijo com tomate), deixando de lado os de presunto, calabresa, salsicha e carne que são mais sujeitos à contaminação em ambientes quentes como a praia. Preste atenção para consumir no horário de inicio de venda desses produtos (durante a manhã) e não comer às 16:00h, quando o vendedor já está com o produto exposto há muitas horas e provavelmente com uma temperatura inadequada à manutenção do produto.

Salada de frutas - Não se sabe como a fruta foi manipulada até chegar à praia. A higienização das frutas e da faca utilizada para picá-las. Além disso, as altas temperaturas da praia, tornam a salada de frutas o paraíso perfeito para a multiplicação de bactérias. O melhor seria você mesmo levar a salada de frutas de casa em um isopor ou bolsa térmica ou consumi-la assim que pôr os pés na areia. Como já disse, dê preferência aos picolés de frutas de marcas conhecidas no mercado.

Açaí com granola - Preocupe-se em saber se a polpa utilizada não é artesanal e sim industrializada e pasteurizada para que seja eliminada a possibilidade de contaminação da fruta até mesmo pelo barbeiro, que transmite a doença de chagas. Procure consumir esse tipo de alimento em locais conhecidos e com boa higiente. Tomando essas precauções, delicie-se com esse delicioso fruto rico em antioxidantes e, lembre-se, o que o torna calórico não é a fruta e sim seus acompanhamentos com o xarope de guaraná e a granola.

Milho – É uma boa opção pela sua composição nutricional, pelo baixo risco de contaminação. Por ser cozido, é uma ótima opção em substituição a sanduíches naturais ou alimentos que deterioram rapidamente com o calor. Apenas verifique se o milho está totalmente imerso e a água em ebulição para reduzir o risco de contaminação.

Coco – Ótima opção para garantir a reposição de liquidos e eletrólitos perdidos com o suor na praia, especialmente se você pratica algum tipo de atividade física como surf, frescobol, caminhadas ou corridas. Procure ingerir um coco a cada duas horas de exposição ao sol. Se desejar abrir o coco, a polpa é bem energética, sacia a fome e a gordura é benéfica à saúde. O único cuidado que se deve ter ao comer a polpa, é com a faca utilizada para o corte que deve estar limpa. Para reduzir a possibilidade de contaminação procure beber a água diretamente no coco.

Cerveja – Embora quando estupidamente gelada seja a cara do verão e seja a preferência nacional beber bebidas alcoólicas quando expostos ao sol, aumenta o risco de desidratação. Se desejar beber uma gelada, prefira alternar com água de coco ou água entre uma e outra e limite a ingestão, não exagerando.

Guaraná natural e refrigerantes – Não oferecem risco de contaminação, por ser um alimento embalado, fechado e de empresa qualificada. Do ponto de vista nutricional no entanto não é tão nutritivo quanto um suco de fruta ou água de coco.

Mate de galão - Ele é de altissimo risco!!! Já existe até pesquisa revelando que 100% das amostras avaliadas apresentavam mais de 50% da quantidade de coliformes fecais permitidos, o que pode provocar diarreias e vômitos. Pode haver contaminação desde o tipo de água utilizada (muitos dizem ser feito até com água de torneira da praia), do tipo de gelo e da limpeza dos recipientes. Vale dizer que a venda desse tipo de mate já foi proibida desde 2005, mas não é respeitada.

Caipirinha - O ingrediente de maior risco na caipirinha é o gelo. É comum o gelo feito em casa ser contaminado por micro-organismos provenientes do congelador que passam para as formas, outra forma do gelo ser contaminado é utilizar as mãos para servir. O gelo deve ser feito com água potável e filtrada. A caipirinha também pode ser feita com frutas higienizadas em água de má qualidade o que também compromete o resultado. A casca de limão, por exemplo armazena grande quantidade de micro-organismos. Se quiser consumir caipirinha procure pelo menos não colocar gelo dentro.

Amendoim com casca – O amendoim pode ser fonte de contaminação por um tipo de toxina proveniente de fungos chamado Aspergillus flavus, podendo causar entre outras coisas redução da imunidade e até câncer hepático. No Brasil, infelizmente não temos um controle rigoroso da autoridade sanitária sobre essa questão, o que coloca mais em risco a população. Essa contaminação pode ocorrer durante o plantio ou armazenamento, sobretudo em locais de maior umidade. Fique atento ao prazo de validade do produto e ao aspecto da embalagem que não pode estar violada. Não recomendo o consumo freqüunte, mas se for algo eventual, não há problema no consumo.

O melhor é sempre que possível consumir os alimentos industrializados, embalados e de empresas confiáveis como: bebidas, picolés, biscoito polvilho, ao invés de comprar produtos de ambulantes. Procure fazer um café da manhã super-reforçado antes de sair de casa, para a fome não bater rapidamente. Traga de casa pães integrais, frios, geleia, mel, sucos de frutas naturais, água de coco, ovo mexido, barras de cereais, castanhas, frutas desidratadas, sanduíches, etc.

"O melhor é sempre consumir alimentos industrializados, embalados e de empresas confiáveis como: bebidas, picolés, biscoito polvilho. Evite comprar produtos de ambulantes, principalmente após o meio da tarde, quando o vendedor já está com o produto exposto há muitas horas e provavelmente com uma temperatura inadequada à manutenção do produto. Mate de galão em hipótese alguma!"