Dicas:
- Boa parte do cardápio de frutos do mar é sazonal, e por isso, alguns destes itens podem ter sido congelados por meses antes de ir à mesa, muitas das vezes comprometendo a qualidade e o sabor do alimento.
- Estabelecimentos de frutos do mar precisam fazer compras diárias para garantirem a qualidade dos pratos, coisa que nem sempre é possível pois o encarregado das compras pode não estar disponível todos os dias. Além disso, os fornecedores podem não ter dado sorte na pescaria.
- Caso haja a possibilidade de ver o peixe antes do preparo, certifique-se que o olho do animal está bem transparente. Olho embaçado é sinal de que o peixe não é fresco.
- Você pode estar comendo truta, pensando que é salmão. Estes peixes integram a família dos salmonídeos e têm gosto bem parecido, só que a truta é mais barata. Alguns produtores dão às trutas uma ração aditivada com corante, para que elas fiquem rosadas, visualmente idênticas ao salmão. Caso a truta seja consumida na forma de sushi, cortada e misturada com molho shoyu, é muito difícil notar diferença no sabor.
- O salmão também é alimentado com corantes porque, como é criado em cativeiro, não tem acesso aos crustáceos dos quais se alimenta na natureza, e que dão a ele sua cor rosada natural. Os criadores colocam na ração os pigmentos astaxantina e cantaxantina, que podem ser sintéticos ou extraídos de algas.
- O linguado muitas vezes não é linguado, e sim merluzão, e o badejo pode ser, na verdade, abadejo, que é um peixe mais barato importado da Argentina.
- O abrótea pode ser salgado para parecer bacalhau. Este peixe vive no Atlântico Sul, bem longe da Noruega, lar do bacalhau.
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