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Ilha da Gigóia

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ILHA DA GIGÓIA
COMO CHEGAR   •   HOSPEDAGEM   •   ATRAÇÕES   •   COMPRAS   •   BARES e RESTAURANTES   •   ALUGUEL

"A Ilha de Paquetá da Barra"

Desconhecida da maioria dos cariocas, talvez por estar escondida dos grandes prédios da Barra da Tijuca, a Ilha da Gigóia oferece um ambiente pacato e bucólico, que contrasta com a agitação do restante do bairro. A ilha é pequena e é possível cruzá-la em uma caminhada de 20 minutos. Sem ruas nem carros, todo o percurso é feito por vielas. O acesso à ilha é feito por barcos e pequenas balsas.

Opinião
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    André Pereira - RJ (01/2015)
Ilha da Gigóia vista do Shopping Barra Point.
A chalana faz a travessia para a ilha.
Existe um pequeno comércio local.
Na ilha da Gigóia também tem boteco.
O Bar do Cícero fica logo ali do lado na Ilha Primeira.
O prato que a equipe do WikiRio provou estava muito bom.
As ruas são estreitas e tem calçamento irregular.
Como chegar na Ilha da Gigóia (clique na imagem para ampliar).

Moradores da ilha

A ilha tem aproximadamente 3 mil moradores.

Ruas mais valorizadas

Não existem ruas mais valorizadas. As casas de maior valor estão às margens da Lagoa da Tijuca.

Segurança

O local é seguro pois o acesso exclusivo, via barco, inviabiliza roubos e furtos.

Internet

A ilha da Gigoia conta com cabeamento da NET e da Oi.

Atrações da ilha

  • Meio ambiente - Ainda é o maior atrativo da ilha, embora a degradação oriunda do despejo ilegal de esgoto e do lixo seja enorme.

Comércio

Não há comércio legalizado na Ilha da Gigóia, apenas estabelecimentos informais.

Comer e beber

Bares
  • Bar do Galego - O bar pertence a um morador que está na ilha há quatro décadas e só encerra o expediente quando o último cliente vai embora.
  • Bar do Cícero - Localizado na Ilha Primeira, vizinha da Ilha da Gigóia.
Restaurantes
NOTA: Ao comprar em qualquer um dos estabelecimentos solicite a nota fiscal, pois a mesma é garantia de legalização.
Lanchonetes

Vida Noturna

Onde se hospedar

Ao alugar qualquer imóvel solicite o RIP (permissão de posse da União), o IPTU e peça para ver o hidrômetro da casa. Se faltar qualquer um dos três, o imóvel é ilegal, caracterizando crime.

Hostel

Pousada

Luxo

Aluguel

Mesmo sem infra-estrutura, a ilha tem atraído novos moradores e, por conta disso, donos de terrenos passaram a construir pequenas casas para alugar. A ilha faz parte da área de preservação da Lagoa da Tijuca e seus moradores descumprem uma proibição feita há mais de 20 anos por um decreto da prefeitura. As edificações não atendem às regras urbanísticas vigentes, provocando visíveis danos ao meio ambiente. Nenhuma casa na ilha tem título de posse, sendo que alguns moradores possuem um título de ocupação de valor questionável.

Antes de comprar ou alugar na Ilha da Gigóia, certifique-se que:

  1. O terreno oferecido está devidamente registrado na Secretaria de Patrimônio da União (SPU), não encontra-se desmembrado e não possui débitos da taxa de ocupação, paga anualmente ao Governo Federal. Para realizar a consulta, peça ao vendedor o Registro Imobiliário Patrimonial (RIP) do terreno, acesse o site da Secretária de Patrimônio da União (pesquise no Google), clique em serviços ao cidadão. A seguir faça a consulta em "dados cadastrais" e em "dados financeiros". Atualmente a Governo Federal não permite o desmembramento dos terrenos de marinha. O chamado laudêmio, correspondente a 5% do valor da transação, é cobrado sempre quando houver a venda de um o imóvel da União.
  2. O imóvel (parte predial ou construída) está inscrito na Secretaria Municipal de Fazenda e não possui débitos com o IPTU. Se o imóvel não estiver inscrito, ele foi construído sem autorização e estará sujeito a embargo e à demolição. Se o imóvel estiver inscrito e houver débitos com o IPTU, estes deverão ser quitados antes do pagamento do ITBI. Esta consulta pode ser feita no site da Secretaria Municipal de Fazenda (pesquise no Google), clicando em IPTU e depois em "emissão de certidão fiscal e enfitêutica do imóvel". O vendedor deverá informar a inscrição do imóvel e o seu CPF.

Onde fica

A Ilha da Gigóia está situada na Lagoa da Tijuca, no bairro da Barra da Tijuca.

Como Chegar

Na Avenida das Américas, entre a Unimed e o Barra Point, é possível pegar um barquinho que deixa na ilha. Estas são as chalanas, que trafegam muitas das vezes com superlotação. Parte dos seus condutores não possui habilitação. Os preços praticados são decididos por eles mesmos. O custo da travessia mínima em 2015 é de R$ 1,00. O único órgão fiscalizador é a Capitania dos Portos, que aparece raramente.

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  • De Frescão - Saltar em frente ao Barra Point e pegar a chalana até a ilha.
  • De carro - Ao chegar ao Barra Point, achar estacionamento e pegar uma chalana até a ilha.
  • De táxi - Não existem táxis na ilha.
  • Como transitar pelo local - O deslocamento é feito a pé, visto que não é permitido o uso de veículo automotor na ilha.

A partir da Rodoviária Novo Rio

Embarcar nos ônibus 333 ou 334 e desembarcar em frente à sede da Unimed/Rio, na Barra da Tijuca.

A partir do Aeroporto Internacional Antonio Carlos Jobim

  • De táxi - Pedir ao condutor para levá-lo à Barra da Tijuca. Desembarcar em frente à sede da Unimed/Rio.

A partir do Aeroporto Santos Dumont

Dirigir-se ao Terminal Menezes Cortes e embarcar no 175. Saltar em frente a sede da Unimed/Rio, na Barra da Tijuca.

A partir de Niterói

Mapa da Ilha

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Situação fundiária da Ilha e saneamento básico

Todos os terrenos da Ilha da Gigóia, bem como os das demais ilhas adjacentes, pertencem à União. O Decreto Lei número 3046 de 27 de abril de 1981 da Prefeitura do Rio de Janeiro, transformou todas as ilhas do complexo lacunar de Jacarepaguá em áreas "non aedificandi" para o uso residencial, ou seja: todas as edificações familiares posteriores a esta data são consideradas ilegais pela Prefeitura Municipal do Rio de Janeiro. Em virtude da precária fiscalização dos entes públicos, a maioria desses terrenos foi desmembrada e ocupada ilegalmente. Atualmente, a maior parte dos imóveis não possui inscrição na Secretaria Municipal de Fazenda (IPTU) e podem portanto, sofrer sanções administrativas, incluindo a desapropriação e a demolição. A CEDAE não fornece saneamento básico na localidade, o que é um contra censo, uma vez que a área é de interesse ecológico. O abastecimento de água para toda a Ilha, segundo informações da própria CEDAE, é feito por apenas duas tubulações, uma de três e outra de duas polegadas, que obviamente não são suficientes, em virtude do crescimento desordenado. A companhia também não realiza nenhuma manutenção na rede, cabendo os reparos aos moradores. Resultado: especulação imobiliária elevadíssima, falta d'água constante e processo de favelização. Por fim, a COMLURB (companhia de limpeza urbana do Rio de Janeiro) e o INEA (Instituo Estadual do Ambiente) se responsabilizam reciprocamente pela coleta dos resíduos sólidos depositados no espelho d'água e nas margens da lagoa. O resultado? Lixo espalhado e não coletado no meio ambiente, a menos de dois anos para o prazo final de implantação do Plano Nacional de Resíduos Sólidos. Alguns moradores fazem o recolhimento do lixo despejado no meio ambiente, por compromisso com o planeta Terra.

Como se vê, apesar de todo o "charme", a ilha da Gigóia é uma ilha de crimes contra o cidadão de direito. Os que estão em dia com os Governos Federal, Estadual e Municipal são penalizados. Os que alugam dos especuladores raramente checam a documentação dos imóveis, pois quanto menor o custo, melhor para o locatário. Boa parte dos compradores prefere ficar à margem da legalidade, apostando na omissão dos entes públicos.

Conceitos importantes:
Por todo o Brasil existem imóveis da União que estão obrigados ao pagamento da taxa de ocupação ou do foro, dependendo do tipo da posse. Estes imóveis não são isentos do pagamento do IPTU e portanto não há duplicidade de cobrança.
Jamais compre ou alugue imóveis em situação irregular pois, além de contribuir para a ocupação desordenada e para a favelização da Ilha da Gigóia, o senhor(a) estará enriquecendo especuladores imobiliários. Ao comprar este tipo de imóvel, o senhor(a) estará colocando o seu investimento em risco.

O futuro

A última esperança para o Complexo Lacunar da Barra da Tijuca são os jogos Olímpicos em 2016. A macro dragagem das Lagoas é prometida desde 2007 e voltou a ser incluída nos encargos dos jogos Olímpicos. A nova data para início dos trabalhos, segundo a Secretaria de Estado do Ambiente do Rio de Janeiro, é fevereiro de 2013. Nas lagoas da Barra foram despejados milhões de toneladas de esgoto in natura, proveniente de "ricos e pobres" residentes na Barra da Tijuca, Jacarepaguá e adjacências. A Prefeitura, que deveria concluir a construção de 5 unidades de tratamento de rios (UTR) com a intenção de proteger o complexo lacunar, até agora só concluiu a construção de uma: a UTR do Arroio Fundo (visível da Avenida Ayrton Senna). Outras quatro semelhantes deverão ser construídas no Arroio Pavuna, no Pavuninha, no Canal do Anil e no Canal do Rio das Pedras, todos rios que desembocam nas lagoas da Tijuca e de Jacarepaguá. Estas estações são tidas como capitais para a saúde do complexo lacunar, uma vez que estes rios drenam inúmeras favelas e carreiam milhares de toneladas de lixo, além de esgoto. Se as UTRs não forem construídas, ao longo dos próximos anos o fenômeno se repetirá, e assim serão desperdiçados mais de 500 milhões de reais.

A situação fundiária das Ilhas merece uma solução. O correto seria a remoção de todos ocupantes ilegais. Aqueles cuja a ocupação antecede 1981, deveriam ser convidados a assinar um Termo de ajustamento de Conduta (TAC), respeitando-se as margens de proteção da lagoa. Os manguezais merecem ser recuperados e o saneamento básico das Ilhas se faz obviamente necessário.

Mais informações

  • Associação de moradores: Desativada
  • Polícia:
    • Endereço:
    • Telefone: (21)
  • Bombeiros:
    • Endereço:
    • Telefone: (21)
  • Hospital
    • Endereço:
    • Telefone: (021)

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