Igreja Santa cruz dos militares

Igreja Santa Cruz dos militares.

Igreja Santa Cruz dos Militares Em 1602, Martim Correia de Sá o primeiro Governador do Rio de janeiro preocupado com a defesa da cidade , mandou construir um forte a beira-mar denominado Santa Cruz. Em 1623 , o forte encontrava-se em ruínas , então soldados da guarnição pediram ao governador que construísse uma capela para enterrar seus mortos. A capela foi construída pelos próprios soldados em suas horas de folga. As obras duraram cinco anos. Naquela capela passou a ser realizado o festejo de São Pedro Gonçalves, protetor dos comerciantes e navegantes. Ela também serviu de catedral duas vezes quando a catedral da sé no Morro do Castelo encontrava-se em condições precarias (1703 / 1734). Durante a invasão francesa ao Rio que ocorreu em 1710, comandada pelo corsário Jean François Duclerc, foi a capela de Santa Cruz atacada pelo famoso corsário. Próximo dela ele se rendeu. Foi saqueada ano seguinte pelas tropas de Duguay Trouin durante o segundo ataque francês, mas não foi destruída. Em 1780 decidiu-se erguer um novo templo, fez a planta o Brigadeiro José Custódio de Sá e Faria e sua pedra fundamental foi lançada 1° de setembro do mesmo ano. Sua fachada foi inaugura em 1811 por D. João VI. De arquitetura Barroca Jesuíta inspirada na igreja jesuítica de Roma. A construção apresenta planta colássica, com uma unica nave, dois corredores e uma capela- mor profunda. O Interior teve decoração original executa por mestre Valentim

Sua fachada é simétrica e possui pilastra de ordem Jônica sobrepostas por pilastras de ordem coríntias. Colunas jônicas sustentam uma sacada no segundo piso onde podemos encontrar volutas e pináculos. O emblema do Império com símbolos e decorações militares , figura junto a motivos florais. Em seu corredor alinham-se quadros representado importantes militares e placas em memória dos irmãos benemétricos. Durante cinco anos repousaram nesta Igreja os restos mortais de General òsorio. Até sua transferência para o sue monumento na praça XV.