🎉 Notícias do Carnaval 2024 🎉

Prepare-se para se divertir muito este ano!

O Carnaval já está quase terminando, mas não perca o resultado da Sapucaí na quarta-feira de cinzas! E ainda teremos blocos de rua neste final de semana!

Fique ligado para mais atualizações e não perca nenhum detalhe!

Gnaisse facoidal

De WikiRio
Ir para navegação Ir para pesquisar

Gnaisse facoidal, também conhecida como Augen gnaisse, é uma rocha de origem metamórfica de granulometria grosseira, com feldspatos elípticos de tamanho centimétrico orientados preferencialmente. Outros minerais que constituiem a rocha, geralmente quartzo, biotita e magnetita, se agrupam em fitas que contornam os feldspatos. Algumas das rochas mais antigas do mundo são gnaisses.

Etimologia

O termo facoidal vem do grego, phakoeidés, que significa "lenticular", em referência ao formato elíptico ou lenticular dos feldspatos. Da mesma forma o termo augen vem do alemão e significa "olhos", em referência ao formato elíptico dos feldspatos.

Ocorrência

Esta rocha é muito comum na cidade do Rio de Janeiro, sendo a principal rocha constituinte do Morro Pão de Açúcar, do Corcovado e da Pedra do Arpoador entre outros. Sua homogeneidade química e as relações de contato com os outros gnaisses da área, principalmente os de origem sedimentar, indicam que o gnaisse facoidal é de origem ígnea, provavelmente formado pelo metamorfismo de um batólito de granito sinorogênico, há cerca de 600 milhões de anos.

Na cidade do Rio de Janeiro muitas edificações e monumentos colonias do século XIX e início do século XX foram construídos com estas rochas utilizando a técnica de cantaria, trazida pelos portugueses em meados do século XVI. Exemplos do uso desta rocha estão por toda a cidade como por exemplo fachadas e molduras de portas e janelas do edifício do Departamento Nacional da Produção Mineral (DNPM), que fica na Urca e vários dos chafarizes do Mestre Valentin, como o das Saracuras, hoje na Praça General Osório, Ipanema. Também é muito comum seu uso no meio-fio da parte mais antiga da cidade.

Seu uso foi descrito no livro Viagem Pitoresca e Histórica ao Brasil de Jean Baptiste Debret, onde explica que ele é mais macio, menos caro e facilmente explorável que outras rochas existentes na cidade, destinando-se às partes dos edifícios que deveriam ser esculpidas.