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Estátua de Carlos Drummond de Andrade
Quem passa todo os dias pelo calçadão de Copacabana, nas imediações do Posto 6, no Rio de Janeiro, já se acostumou com a silhueta de um velhinho que desde que ali chegou, nos idos de 30 de outubro de 2002, nunca mais abandonou a postura circunspecta e contemplativa.
Carlos Drummond de Andrade, ali imortalizado pelas mãos do mineiro Leo Santana, foi lavrado em bronze com tal maestria que hoje é um verdadeiro chamariz de turistas e curiosos. É comum ver filas de pessoas que ao lado dela se sentam para tirar fotos, conversar, ou simplesmente olhar a paisagem fazendo companhia ao taciturno poeta.
A estátua pesa cerca de 150 quilos, foi feita para retratar um momento rotineiro da vida de Drummond, a partir de registro fotográfico feito por Rogério Reis. Sua inauguração se deu em meio às homenagens ao do poeta que, embora mineiro, passou parte significativa de sua vida no Rio de Janeiro.
Às vésperas de sua inauguração, quando ainda estava envolta em plástico da cabeça aos pés, ocorreu um fato curioso: policiais do 19º BPM chegaram a abrir chamada via rádio sobre a localização de um indivíduo possivelmente asfixiado, confundindo a estátua do poeta com a vítima de um crime.
Biografia
Carlos Drummond de Andrade, mineiro de Itabira, nasceu em 1902 e era o nono filho do fazendeiro Carlos de Paula Andrade e de D. Julieta Augusta Drummond de Andrade. Estudou em Belo Horizonte, fez o colégio em Nova Friburgo, graduou-se em farmácia em Ouro Preto e mais tarde mudou-se para o rio Rio de Janeiro para trabalhar como chefe de gabinete no Ministério da Educação e, em seguida, no Patrimônio Histórico e Artístico Nacional. Paralelamente manteve carreira de cronista em jornais importantes da época, como o Tribuna Popular, e de poeta, tendo publicado seus primeiros poemas em 1930.
É hoje considerado um dos maiores poetas da língua portuguesa, ao lado de Fernando Pessoa.
Vandalismo
A estátua, sentada num banco público, é por muitos abraçada e admirada, mas também sofre por ser facilmente acessível, facilitando a ação de frequente de vândalos. A prefeitura do Rio, com o fito de coibir novos ataques, em 2009 instalou câmeras que registram as ações de vandalismo. Em maio de 2012 as câmeras captaram as imagens de dois menores que, no meio da madrugada, tomaram, à alicate, os óculos do poeta. Não foi a primeira vez que isso ocorreu: desde o dia em que ali foi inaugurada, cerca de oito pares de óculos – cada um custando cerca de R$3.000,00 – já lhe foram subtraídos.
Segundo Ziraldo, Drummond tinha muito medo de ser esquecido. Hoje, no banco em que assenta a estátua, o mesmo em que o poeta costumava ficar nos finais de tarde, lê-se o verso, “No mar estava escrita uma cidade”. Drummond escreveu a história de sua vida nesta cidade, e nela será sempre lembrado.
Galeria de Fotos
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Em clima de Copa do Mundo
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