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Bilhete único
O bilhete único, que deverá começar a ser implantado em outubro de 2010, substituirá a tarifa básica de ônibus. A passagem mais barata passará de R$ 2,35 para R$ 2,40, para o passageiro que usar um ou mais ônibus num determinado período de tempo. O número de viagens que o usuário poderá fazer com o bilhete único e tempo de duração do cartão ainda serão decididos. A garantia é que o passageiro poderá usar pelo menos dois ônibus durante duas horas. - O novo sistema visa garantir conforto e otimização do serviço, além de poupar tempo dos usuários.
Por não ter subsídio, como é o caso de São Paulo, o bilhete único só poderá ser usado em ônibus sem ar-condicionado. Os reajustes serão anuais. No futuro, as vans que estão sendo licitadas poderão se integrar ao sistema. A integração com o metrô, os trens da SuperVia e as barcas também ficará para uma próxima etapa.
O bilhete único será implantado no fim do processo de licitação de todos os 836 trajetos das linhas de ônibus da cidade. O edital será lançado em 24 de maio de 2010. A concessão será por 20 anos e caberá às empresas ou aos consórcios apresentar uma proposta técnica visando a reduzir a frota nas Zonas Sul e Norte e aumentar na Zona Oeste. Caberá aos empresários definir os itinerários e número de ônibus em cada linha.
Hoje existem cerca de 8.500 ônibus no Rio (dados de maio de 2010). Segundo a Secretaria de Transportes, 2.500 passam pela Zona Sul, frota que pode ser reduzida à metade após a licitação.
O edital de licitação dividirá a cidade em cinco regiões. Para a região 1 (Centro e área portuária), considerada destino, não poderão ser apresentadas propostas. Os percursos dessa área entrarão no bloco da região 2 (Zona Sul, Tijuca e adjacências). Na região 3, estão incluídos 83 bairros da Zona Norte e na região 4, Barra da Tijuca, Jacarepaguá e adjacências. Para ônibus que integram regiões, prevalece aquela com maior número de embarques. As empresas poderão concorrer em duas ou mais regiões, mas só poderão assumir uma delas. Sansão não informou o valor da outorga mínima que deverá ser paga à prefeitura.
O prefeito Eduardo Paes apresentou no Diário Oficial do dia 30/04/2010 a justificativa do lançamento do edital de licitação das linhas de ônibus da cidade e da implantação do bilhete único no município.
"No Rio de Janeiro, o modelo vigente há décadas, de permissões para as empresas operarem linhas de ônibus, tem prejudicado a organização e a racionalização do sistema e estimulado a concorrência predatória entre os diversos modos de transporte que operam na cidade, em detrimento da integração."
Em 3/05/2010 será publicada a convocação de uma audiência pública para o dia 13 de maio. Depois da publicação do edital, em 24 de maio, a previsão é de concluir o processo licitatório entre 45 e 60 dias. Em vez de permissionários, os donos de ônibus passarão a ser concessionários e firmarão contrato com a prefeitura.
O modelo vigente faz com que o poder público tenha poucos instrumentos de regulação do sistema o que prejudica a exigência por uma melhor qualidade do serviço. Este ambiente atual faz com que os recursos, que poderiam ser investidos em qualidade de serviço, sejam desperdiçados nos congestionamentos, provocados muitas vezes pelo excesso de ônibus, linhas superpostas e falta de corredores exclusivos.