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Museu Villa-Lobos

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Museu Villa-Lobos

No ano seguinte à morte do compositor, por inspiração de sua segunda mulher - Arminda Neves d'Almeida, a "Mindinha" -, é criado o Museu Villa-Lobos, com a finalidade de preservar o seu acervo e divulgar a sua obra. O empenho de Arminda é fundamental para que o processo de criação do museu seja rápido. Em 13 de junho de 1960, o Ministro da Educação e Cultura, Clóvis Salgado, encaminha a proposta de criação do Museu Villa-Lobos ao Presidente da República, Juscelino Kubitschek de Oliveira, que, no dia 22 do mesmo mês, assina o decreto Nº 48379, formalizando sua criação.

Em 24 de janeiro de 1961, a portaria nº 25 do Ministério de Educação e Cultura designa Arminda Villa-Lobos diretora do Museu, cargo que exerce durante 24 anos até seu falecimento, em 5 de agosto de 1985. Deste momento até meados de 1986, o Museu passa a ser dirigido pela pianista e grande intérprete do compositor Sônia Maria Strutt, sendo sucedida, ainda neste mesmo ano, pelo violonista e também intérprete de Villa-Lobos, Turibio Santos, que permanece no cargo até hoje.

Ao longo desses anos, paralelamente à preservação e à contínua conservação do legado de Villa-Lobos em partituras, documentos e objetos, o Museu também tem desenvolvido diversos projetos nas áreas cultural e educativa, através, entre outros, da edição de livros e discos, da realização de festivais, concursos internacionais e concertos didáticos, além do atendimento à pesquisa.


Sede atual

naugurada em 27 de fevereiro de 1961, a antiga sede do Museu Villa-Lobos ocupava parte do 9º andar do Palácio Gustavo Capanema (também conhecido como Palácio da Cultura), no Centro do Rio. A partir de 1986, o Museu passou a funcionar no bairro de Botafogo, em um casarão do século XIX, tombado, em 1982, pela Secretaria do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional - SPHAN (atual IPHAN).

Seu atual ambiente de exposição conta com três salas, todas de múltiplo uso, que abrigam a exposição permanente e exposições temporárias, exibições de vídeos, concertos didáticos e pequenos recitais. A estrutura técnica conta ainda com três reservas técnicas e uma biblioteca aberta ao público.

Fazem parte do prédio jardins e uma concha acústica que permitem eventos ao ar livre.


Atividades

Aém da guarda e da disponibilização de seu acervo através de sua biblioteca e de seu arquivo sonoro, o Museu Villa-Lobos tem empreendido, ao longo de sua existência, uma série de atividades ligadas não somente à divulgação da vida e da obra de seu patrono, como também aos ideais preconizados por Villa-Lobos, relativos à difusão da música brasileira e da educação musical. Nas páginas seguintes, você vai conhecer o trabalho realizado pelos diversos setores da instituição.


Acervo

Museu Villa-Lobos é responsável pela coleta, manutenção, preservação, estudo e divulgação de objetos que atestam, testemunham e ilustram a vida e a obra de Villa-Lobos e que, pela sua expressão e representatividade, constituem referência na formação da identidade brasileira. Todo esse acervo vem sendo estruturado através do desenvolvimento de uma metodologia própria, gerada a partir dos conhecimentos dos técnicos em suas respectivas áreas e, muito especialmente, da prática da execução do trabalho. E, para cada um dos tipos de itens que o compõem, foram estabelecidos critérios e procedimentos para o seu levantamento e sua catalogação visando o registro de dados de um acervo hoje composto por:


Livros, folhetos, teses, monografias, separatas, cadernos, anais, periódicos e hemeroteca: 43.500 títulos que compreendem obras pertencentes ao arquivo pessoal de Villa-Lobos, além de outras aquisições, através de compra e doação. Trata-se de um acervo diversificado, classificado tematicamente ou tipologicamente, contendo biografias do compositor e de outros compositores, obras de referência, catálogos de obra, história da música, música folclórica, música brasileira, instrumentos musicais, educação artística e musical, modernismo brasileiro, “Presença de Villa-Lobos” (coleção composta de 13 periódicos com artigos do próprio compositor, sobre ele ou sobre música), além de recortes de jornais e revistas referentes à vida e à obra do compositor, reunidos por Arminda Villa-Lobos.


Correspondências e outros documentos textuais: 6.000 itens. As correspondências são aquelas destinadas a Villa-Lobos e/ou Arminda Villa-Lobos por amigos, familiares, músicos, instituições e vice-versa. Dos outros documentos textuais fazem parte a produção intelectual de Villa-Lobos, de terceiros, anotações sobre suas obras, documentos pessoais, textos sobre educação cívico-artística, contratos, documentos sobre ritmos populares, homenagens, entrevistas e anotações diversas do compositor ou sobre ele.


Partituras: 2.300, entre manuscritos originais, impressos e reproduções (cópias xerox, fotostáticas, heliográficas etc.) que venham a suprir a ausência de originais.


Arquivo sonoro: 500 CDs, 1.050 LPs e 1.100 unidades de fitas de rolo, DAT e cassete, contendo a música de Villa-Lobos, sua fala, suas atuações como músico, depoimentos de personalidades contemporâneas do compositor etc.


Arquivo audiovisual: 200 filmes e fitas VHS e U-MATIC contendo depoimentos, música, concertos, entre outros.


Fotografias: 1.600 registros de Villa-Lobos jovem e adulto. Com Lucília Villa-Lobos, com Arminda Villa-Lobos, ao lado de amigos e músicos, como compositor e intérprete, jogando bilhar, suas viagens, homenagens e seu velório. Estes são os principais temas desta coleção.


Programas e cartazes de concerto: 2.000 programas nacionais e internacionais de concertos, recitais, concursos e palestras, em que Villa-Lobos e/ou sua obra, interpretada pelo compositor ou por outros intérpretes, são o alvo principal ou parcial.


Constantemente à procura de itens relacionados à vida e à obra de Villa-Lobos, o Museu agradece a todos os que puderem colaborar neste sentido.

Observação: Por se tratar de acervo em constante crescimento, os números acima são aproximados.


Como chegar

Metrô

Desembarque na Estação Botafogo. Caminhar na direção do bairro Jardim Botânico (aproximadamente 10 minutos), pela Rua São Clemente ou pela Rua Voluntários da Pátria até a Rua Sorocaba.

Ônibus

Há diversas opções para a sua escolha, com embarque a partir da zona norte, centro, rodoviária, aeroporto Santos Dumont, zona sul, zona oeste ou Niterói.

  • Embarque Zona Norte
    • Tijuca: linhas 409 ou 410.
    • Rio Comprido: linha 410
    • Grajaú, Vila Isabel ou Maracanã: linhas 434, 435 ou 438.
  • Embarque Centro: linhas 136, 154, 157, 158, 170, 172, 176, 178, 179, 409, 410, 434 ou 438.
  • Embarque Rodoviária Novo Rio: linhas 136, 154, 170, 172, 173 ou 178.
  • Embarque Aeroporto Santos Dumont: linha 438.
  • Desembarque (para todos os embarques acima): Rua São Clemente, logo após o Colégio Santo Inácio.


  • Embarque Zona Sul:
    • Glória, Catete ou Flamengo: linhas 136, 154, 157, 158, 170, 172, 176, 178, 179, 409, 410, 434, 438 ou 573.
    • Laranjeiras: linha 583.
    • Leme: linha 592.
    • Urca: linha 511.
  • Desembarque: Rua São Clemente, logo após o Colégio Santo Inácio.


    • Copacabana: linhas 136, 154, 521 ou 435.
    • Ipanema: linhas 154, 521, 572 ou 435.
    • Leblon: linhas 172, 173, 409, 438 ou 410.
    • Lagoa (lado Ipanema): linha 157.
    • Gávea ou Jardim Botânico: linhas 158, 170, 172, 173, 176, 178, 179, 409, 410, 438, 512, 522, 524, 572, 574 ou 584.
    • São Conrado: linhas 176, 178, 179 ou 524.
  • Desembarque: Rua Voluntários da Pátria, entre as ruas Sorocaba e Dona Mariana.


  • Embarque Zona Oeste:
    • Barra da Tijuca: linhas 179 ou 524.
  • Desembarque: Rua Voluntários da Pátria, entre as ruas Sorocaba e Dona Mariana.


  • Embarque Niterói: linha 996.
  • Desembarque: Rua São Clemente, logo após o Colégio Santo Inácio.


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