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Campo de Santana

De WikiRio
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História

O Campo de Santana, também conhecido como Praça da República fica no Centro da cidade do Rio de Janeiro. Possui uma área de 155.200 m²

Nas redondezas encontramos a Estação Central do Brasil (estação ferroviária), com trens urbanos e os poucos restantes para outros Estados do Brasil.

Encontramos também a sede do Corpo de Bombeiros, a Casa da Moeda, a Faculdade de Direito da UFRJ, a Igreja de São Jorge e São Gonçalo Garcia.

A Praça da República hoje faz parte do dia a dia dos cariocas e está totalmente integrada ao centro da cidade. É uma grande área verde, aberta ao público diariamente das 9h da manhã até as 17h. O local é muito procurado por quem está em busca de descanso, em meio ao reboliço da cidade. Possui bancos para que o visitante possa descansar a desfrutar de sua beleza, além de banheiros públicos.

Atrativos

O tratamento paisagístico dado ao Campo incluiu, além de árvores frondosas, grutas e pontes, cujas estruturas foram feitas de sobras de trilhos utilizados na construção da estrada de ferro. Figueiras seculares ainda resistem ao tempo, destacando-se em meio à paisagem urbana ao seu redor. Suas raízes esculpidas pela natureza são um atrativo á parte. Baobás também existem no campo, fornecendo sombra, beleza e romantismo.

Várias obras de arte podem ser vistas no Campo de Santana. Destacam-se entre elas, as Estátuas Primavera e Outono de autoria de Gustave Frederic Michel e as estátuas em mármore chamadas Verão e Inverno de autoria de Jean Paul Gasg. Possui também uma escultura que se destaca: Luta Desigual, de autoria de Després de Clunny.

Fontes são espalhadas pelo parque com figuras mitológicas e chafariz. Pelo Campo circulam animais como cotia, pavão, alguns gatos que são cuidados pelos frequentadores do parque e pássaros que vão se abrigar nas enormes copas das árvores.

História do local

Quando na época do Brasil colônia, o lugar era um enorme pântano. Aos poucos a região foi recebendo aterros e ficou conhecida como “Campo da Cidade” e passou a ser um marco divisório entre a cidade do Rio e a área rural.

Nos idos de 1753 passa a ser chamado de “Campo de Santana” em homenagem à Igreja ali existente. Cem anos depois, a Igreja foi demolida, apesar do grande número de devotos que a frequentavam, para dar lugar à atual Estação Central do Brasil.

Durante muito tempo a região servia como verdadeiro depósito de lixo e esgotos da cidade. O local era desagradável e poucos gostavam de circular por ali. Mas com a chegada de D. I em 1816, essa situação mudou, devido às reformas e melhorias promovidas por ele, em toda a cidade. Após essas melhorias, passaram a utilizar o Campo para a realização de festas públicas e religiosas e até mesmo oficiais, como a aclamação de D. João VI e D. Pedro I, Imperadores do Brasil.

Seu projeto foi feito por Auguste François Marie Glaziou, um paisagista e botânico francês e Francisco José Fialho, engenheiro. Sua construção iniciou-se em 1873 e terminou em 1880.


Endereço
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