Unidos de Vila Isabel

O Grêmio Recreativo e Escola de Samba Unidos de Vila Isabel é uma escola de samba carioca fundada através da criação de um time de futebol com as cores azul e branco, posteriormente transformado em um novo bloco carnavalesco. Seu China registrou a sociedade na UGESB e sua casa foi a primeira sede administrativa da agremiação e os ensaios, realizados no Campo do Andaraí. entretanto o primeiro enredo da Vila, De Escrava a Rainha, contou com apenas 100 componentes desfilando na Praça Onze: 27 ritmistas, 13 baianas e mais 50 pessoas. Paulo Brazão, um dos fundadores da escola, foi um dos maiores ganhadores de samba-enredo da Vila Isabel, em 1960, a escola ficou em primeiro lugar no Grupo 3, com o enredo Poeta dos Escravos. mas na elite do samba conquistou apenas seu primeiro campeonato, em 1988, com o inesquecível "Kizomba, a festa da raça" em que foi marcado pelo uso de materiais alternativos, como a palha e sisal e com o grave temporal, que deixou a cidade do Rio de Janeiro em estado de calamidade pública, o Desfile das Campeãs não sendo realizado.

Após a vitória de 1988, a escola ainda conseguiu uma boa colocação com Direito é Direito, em 1989 (4º lugar), entetanto alternou entre a 7ª e a 12ª colocação na década de 1990, até culminar em seu rebaixamento ao Grupo A, no ano de 2000. já no segundo grupo, a Vila homenageou Nilton Santos, deixando de subir ao Grupo Especial por engano de um julgador, que trocou a nota 10 que seria dada à Vila por uma nota menor. mas dois anos depois num enredo sobre a cidade de Paraty, sagrou-se campeã do Grupo A 2004. em seu retorno ao Especial, trouxe Joãosinho Trinta, que devido sofrer um derrame cerebral não pode continuar os trabalhos, trouxe um enredo sobre navios, terminando na 10ª colocação. mas no ano seguinte, a Vila levou para a avenida o enredo "Soy loco por ti América - A vila canta a latinidade", do carnavalesco Alexandre Louzada e conseguiu seu segundo título, depois de muito sofrimento na apuração.

E após dois anos com posições bem abaixo, trouxe o carnavalesco Alex de Souza, que em parceria com o polêmico Paulo Barros, desenvolveram uma homenagem ao centenário do Theatro Municipal do Rio de Janeiro, terminando na 4º colocação. mas em 2010, a Vila falou sobre o centenário de Noel Rosa e o samba composto por Martinho da Vila, o que não acontecia desde 1993, mas a que lutava por mais um título, terminou na mesma colocação do ano anterior. entretanto com Rosa Magalhães, Desenvolveu um belissimo desfile sobre Angola em 2012, aonde foi última escola a desfilar no primeiro dia, com o sol bastante claro na Sapucaí, mas conquistando seu terceiro título no Grupo Especial em 2013, ao homenageiar o agricultor, onde era considerada por muitos, tanto público quanto especialistas, uma das favoritas, juntamente com a Beija-Flor, Unidos da Tijuca e Salgueiro. No dia da apuração, porém, a Vila se sobressaiu sobre as demais escolas e conseguiu consagrar assim o melhor samba do ano.

A parceria de sucesso com a empresa BASF foi mantida pra 2014, quando falou novamente sobre o campo. depois do título, a escola perdeu Peças chaves no título do ano anterior, como a carnavalesca Rosa Magalhães, intérprete Tinga e o casal de mestre-sala e porta bandeira Julinho e Ruth e trazendo Gilsinho, Marquinhos e Giovanna além do retorno do carnavalesco Cid Carvalho pra 2014. tendo Cid pedindo demissão por falta de pagamento e reintegrado depois. no entanto fez um dos piores desfiles de uma escola de samba campeã do ano anterior, com total falta de organização e problemas financeiros, com diversas alas sem fantasias. estando com cara de que brigaria pra não cair. o que na apuração, fez com que ficasse na 10º colocação. gerando revolta no mundo do samba, devido se ter recebido notas diferentes de que se viu no desfile.

Entretanto refletiu em 2015 ao terminar na penúltima posição num enredo sobre o maestro Isaac Karabtchevsky. e três meses depois, a então presidente Elisabeth Aquino, renunciou ao cargo e sendo substituída por Luciano Ferreira, que repatriou o carnavalesco Alex de Souza e trouxe Igor Sorriso, pra reforçar o carro de som e o enredo sobre a cultura de Pernambuco e o político Miguel Arraes, conseguiu um oitavo lugar entretanto decaiu no ano seguinte, com o enredo "O Som da Cor" onde o desfile ffoi muito abaixo do que se esperava, com alegorias e fantasias mal-acabadas. Mesmo com o excelente samba, a harmonia da escola não foi das melhores e nisso recontratou Paulo Barros que com o auxílio de Paulo Menezes, fez o enredo "Corra que o futuro vem aí" e terminando em nona colocação. mas em 2019 fez um grande desfile sobre a cidade de Petrópolis, do estreiante Edson Pereira e o retorno do intérprete Tinga, que voltava após seis anos.

1947	12	1
1948	0	1
1949	8	1
1950	4	1
1951	0	1
1952	15	1
1953	0	2
1954	0	2
1955	11	2
1956	2	2
1957	16	1
1958	5	2
1959	12	2
1960	1	3
1961	4	2
1962	8	2
1963	4	2
1964	3	2
1965	2	2
1966	4	1
1967	4	1
1968	8	1
1969	5	1
1970	5	1
1971	5	1
1972	6	1
1973	8	1
1974	10	1
1975	6	1
1976	6	1
1977	5	1
1978	8	1
1979	1	2
1980	2	1
1981	9	1
1982	10	1
1983	9	1
1984	5	1
1985	3	1
1986	11	1
1987	5	1
1988	1	1
1989	4	1
1990	12	1
1991	11	1
1992	12	1
1993	8	1
1994	9	1
1995	9	1
1996	7	1
1997	9	1
1998	12	1
1999	11	1
2000	13	1
2001	4	2
2002	2	2
2003	3	2
2004	1	2
2005	10	1
2006	1	1
2007	6	1
2008	9	1
2009	4	1
2010	4	1
2011	4	1
2012	3	1
2013	1	1
2014	10	1
2015	11	1
2016	8	1
2017	10	1
2018	10	1
2019	3	1
2020	8	1
2022	4	1
2023	3	1
2024	6	1
2025	8	1

Madrinha

Portela

Bairro

Vila Isabel

Cidade

Rio de Janeiro

Presidente

Luiz Guimarães

Carnavalesco

Gabriel Haddad Leonardo Bora

Intérprete

Tinga

Mestre-Sala e Porta-Bandeira

Raphael Rodrigues

Dandara Ventapane

Bateria

Macaco Branco

Rainha de Bateria

Sabrina Sato