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Jardim Botânico
COMO CHEGAR | ATRAÇÕES | HOSPEDAGEM | BARES e RESTAURANTES | SEGURANÇA
- Ver também: Bairro Jardim Botânico
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O Jardim Botânico do Rio de Janeiro
O Jardim Botânico é a mais eclética e imponente área verde da cidade. Nele podem ser observadas cerca de 6.500 espécies, brasileiras e estrangeiras, algumas delas ameaçadas de extinção. O local abriga ainda monumentos de valor histórico, artístico e arqueológico, além de um importante centro de pesquisa, que inclui a mais completa biblioteca do país especializada em botânica, com mais de 32 mil volumes.
“ | O ar puro e a tranquilidade tornam o local o ambiente ideal para escapar da loucura urbana. Existem diversas trilhas e todas elas dão em algum lugar interessante. É comum ver dezenas de micos brincando nas copas das árvores, principalmente pela manhã. Aconselho não passar debaixo das jaqueiras porque se alguma daquelas frutas cair em cima de você, já era! | „ |
—André Sampaio |
É uma opção de lazer ideal para as crianças. Além de terem o privilégio de ter o contato com alguns animais que habitam o parque, e de conhecer as mais diversas plantas, há um espaço exclusivo para elas, um parquinho com banheiro infantil e um quiosque com cardápio próprio para a turminha.
“ | O Jardim Botânico além de lindo é um lugar onde podemos ter um ar fresquinho se a temperatura do Rio de Janeiro estiver muito alta pois as árvores e suas sombras fazem do jardim um oásis dentro do Rio de Janeiro. Pude ver pela primeira vez árvores nativas da Mata Atlântica, como o pau-brasil e o jacarandá. O orquidário e um viveiro de cactus também são bem legais. No Jardim Botânico você também encontra obras de arte do tempo do Império, esculturas, chafariz, o Solar da Impreratriz e muitas coisa muito, muito interessantes. Visita muito recomendada. | „ |
—Rose de Jacareí |
O Jardim Botânico é na realidade um programa imperdível para toda a família. Foi tombado pelo Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), pela sua importância histórica, cultural, científica e paisagista.
- Ingresso: R$ 6,00 por pessoas. Entrada gratuita para crianças até 7 anos e adultos a partir de 60 anos, residentes no Brasil ou em outros países que fazem parte do Mercosul.
- Horário de funcionamento: Todos os dias, das 8:00h às 17:00h, com prorrogação de uma hora para o fechamento das bilheterias no período de horário de verão. Exceções para 25 de dezembro, 1 de janeiro e momentos específicos de horários adotados pelo parque.
- Telefone: (021) 3874-1808 / 3874-1214 (Centro de Visitantes)
Acessos
- Rua Jardim Botânico, 1008 (com estacionamento e bicicletário)
- Rua Jardim Botânico, 920 (sem estacionamento, com bicicletário)
- Rua Pacheco Leão, 101 (somente pedestres)
Estacionamento
- Rua Jardim Botânico, 1008
- R$ 7,00 - Veículos até cinco assentos
- R$ 10,00 - Veículos acima de cinco assentos (vans)
- R$ 5,00 - Moto
- Estacionamento do Jockey Club Brasileiro - Praça Santos Dumont, 31 (somente nos fins de semana)
Atrações do local
Centro de Visitantes
No Centro pode-se solicitar a visita acompanhada, pesquisas bilingües. O espaço também é utilizado como local de exposições de arte.
Aléia Barbosa Rodrigues
O seu nome é uma homenagem ao naturalista brasileiro João Barbosa Rodrigues, diretor da instituição entre 1890 e 1909. Aléia principal do Jardim, constitui-se no seu cartão de visitas, ladeada por imponentes Palmeiras imperiais.
A primeira muda de sua espécie a chegar no Brasil foi plantada pelo Príncipe-Regente D. João em 1809. Era então administrador Serpa Brandão, e tanto era seu carinho e seu ciúme pela palmeira que, quando esta floresceu e frutificou, colhia suas sementes e as queimava, para que não se vulgarizasse com numerosos exemplares! Com o tempo, os escravos viam nas sementes modo de conseguir dinheiro fácil, e às ocultas colhiam seus frutos à noite e iam vendê-los.
O conjunto monumental da aléia é integrado pelo portal oriundo da demolição do prédio da Academia Imperial de Belas Artes (1938), de autoria do Arquiteto francês Grandjean de Montigny.
Aléia Custódio Serrão
Assim nomeada em homenagem ao segundo administrador da instituição, Frei Custódio Serrão (1859-1861), destaca-se pelos exemplares de Abricó-de-macaco, espécie nativa da Amazônia, e pelos de Sumaúma, uma das árvores de maior porte no mundo.
Em uma das extremidades da aléia, no local onde o então Príncipe-Regente plantou a primeira Palmeira Imperial (1809), derrubada por um raio em 1972, encontra-se um busto de D. João VI, de autoria de Rodolfo Bernardelli. As sementes dessa primeira palmeira, deram origem à Palma Filia, hoje também no local.
Aléia Pedro Gordilho
Nomeada em homenagem a Pedro Gordilho Pais Leme, antecessor de Barbosa Rodrigues à frente da instituição, destaca-se pelas árvores de pau-brasil, símbolo nacional brasileiro, e pelas cascatas.
Aqueduto da Levada
Construído em 1853 com o objetivo de ordenar o curso das águas pluviais do vale da Margarida, onde havia cultura de "Carludovica palmata" (com cuja fibra se fabricavam chapéus do Chile), para o Jardim Botânico.
Bem tombado pelo Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), em 2005 o monumento sofreu extensa intervenção de restauro, dentro de um projeto mais amplo de recuperação e requalificação do seu entorno.
Esse projeto previu o tratamento da área, então utilizada para o descarte de restos vegetais e de resíduos, e de seus acessos, reintegrando-a ao espaço do Jardim Botânico por meio da recuperação paisagística e da sua articulação com o Caminho da Mata Atlântica e outros acessos, além da criação de novas áreas de visitação e de coleções botânicas.
Caminho da Mata Atlântica
O chamado Caminho da Mata Atlântica, antigo Caminho do Boi, é um caminho aberto num fragmento preservado da Mata Atlântica. Com aproximadamente 600 metros de extensão, inicia-se na catarata e termina, atualmente, no Aqueduto da Levada, aberto em 2005 à visitação pública.
Chafariz Central
Em ponto central no encontro das aléias, constitui-se numa das mais belas atrações do Jardim. Fabricado na Inglaterra, é constituído por duas bacias. Na maior delas, quatro figuras representam a Música, a Poesia, a Ciência e a Arte.
O chafariz foi originalmente instalado na Lapa até que, com a reformulação do Passeio Público (1905), foi aqui instalado.
Solar da Imperatriz
Edificação associada ao primeiro engenho de açúcar na então capitania do Rio de Janeiro, o Engenho de Nossa Senhora da Conceição da Lagoa, estabelecido em 1575. Este solar e mais cinquenta e oito chácaras integravam o vasto latifúndio onde se localizam os bairros que, atualmente, circundam a Lagoa Rodrigo de Freitas. No subsolo do solar havia uma senzala onde eram mantidos os escravos da propriedade. Uma tradição local refere que os escravos aí mantidos se revezavam em gritos e uivos, como forma resistência, para que seus senhores não dormissem à noite.
Memorial Mestre Valentim
Criado em 1997, o memorial homenageia o artista brasileiro Valentim da Fonseca e Silva, autor das primeiras obras em metal fundidas no Brasil, abrigando peças provenientes da demolição da antiga Fonte das Marrecas, no Passeio Público (1905).
Destacam-se os conjuntos "Aves Pernaltas" e as estátuas de "Eco" e "Narciso", fundidas em bronze.
Lago Frei Leandro
O seu nome é uma homenagem a Frei Leandro do Santíssimo Sacramento, primeiro diretor do Jardim Botânico, de 1824 a 1829.
O lago destaca-se pela presença de vitórias-régias e ninféias em seu espelho d'água, decorado por uma escultura da deusa Tétis em ferro, da autoria de Louis Savageau. Nas suas margens, o visitante pode apreciar exuberantes exemplares da Árvore do Viajante.
Cômoro
O cômoro, elevação adjacente ao lago, foi erguido com a terra retirada para a construção do mesmo. Ambos foram projetados por Frei Leandro, que tinha o hábito de se sentar à sombra da jaqueira (até hoje no local), dirigindo os trabalhos dos escravos. Ali fez colocar uma grande mesa de granito, onde os jovens príncipes, primeiro D. Pedro I e, mais tarde, D. Pedro II, faziam seus lanches. Fez colocar ainda um relógio de sol. O cômoro é encimado por um caramanchão, a chamada Casa de Cedros.
Orquidário
Estufa construída no final do século XIX, foi reformada na década de 1930, e restaurada em 1998.
Além de abrigar mais de 700 espécies de orquídeas, o orquidário abriga plantas ornamentais como antúrios, filodendros, avencas e samambaias, um conjunto de dois mil vasos com uma das mais belas coleções do Jardim Botânico.
Bromeliário
Maior bromeliário do Rio de Janeiro, reúne cerca de mil e setecentos exemplares das Américas do Sul e Central, muitas delas encontradas na Amazônia, na Mata Atlântica, em restingas e caatingas.
De formas muito diversas, são muito apreciadas como plantas ornamentais pela sua fácil adaptação ao ambiente. Aqui encontram-se organizadas em canteiros e na Estufa Roberto Burle Marx.
Insetívoras
Esta estufa concentra uma comunidade de plantas genéricamente denominadas como insetívoras, que atrai a atenção dos visitantes em geral, e particularmente do público infantil.
Jardim Sensorial
Concebido de maneira a que as suas plantas possam ser tocadas pelos visitantes, destina-se particularmente à apreciação pelos deficientes visuais.
O conjunto é constituído por plantas aromáticas e de diversas texturas, sendo o visitante convidado a exercitar os sentidos do tato e do olfato, particularmente. As espécies de plantas encontram-se identificadas por placas com escrita em braille.
Região Amazônica
Este trecho do Jardim evoca a densa vegetação da Amazônia, cenário completo com uma cabana de sapê e a estátua de um caboclo da região. Aqui se encontram exemplares de seringueiras, babaçus, andirobas, cacaueiros e pau-mulato, espécie interessante pela mudança de cor que apresenta a cada época do ano.
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Jardim Japonês
Criado em 1935, a partir de uma doação de sessenta e cinco espécies de plantas típicas do Japão, feita pela Missão Econômica Japonesa, que à época visitou o Brasil. Reinaugurado em 1995, apresenta ao visitante um típico recanto nipônico, com um jardim de pedras, e exemplares de bonsais, bambus, cerejeiras, buquês de noiva e salgueiros-chorões. Nos dois lagos, habitados por carpas, destacam-se flores de lótus.
Arboreto
O Arboreto é composto por cerca de 9 mil espécimes vegetais que representam ecossistemas brasileiros e de outros países . Ao todo, é um fragmento de 57 hectares de Mata Atlântica remanescente, 197 canteiros de coleções de plantas, quatro lagos com vitórias-régias, cerca de 1.500 espécies cultivadas nas estufas do Orquidário, Bromeliário, Insetívoras e Cactário, além de seis jardins temáticos: roseiral, medicinal, sensorial, bíblico, japonês e beija-flores.
Em 2009, a Companhia Vale do Rio Doce assinou um convênio para preservar o Jardim Botânico, com o investimento de R$ 2 milhões próprios (não-incentivados) ao longo dos próximos dois anos. Estão previstas ações de jardinagem, limpeza, nova sinalização, reforma dos bancos, intercâmbio de tecnologia ambiental e outros.
Comer e Beber
- Café Botânica - Ótimo lugar para tomar café da manhã. O mais completo, inclui bebida quente, suco de laranja, cesta de pães, frios, manteiga, geleia, mel, bolo ou muffin, mamão, iogurte com granola e ovo mexido. Além disso casa oferece doces ingleses, como cupcakes, brownie e torta de maçã, e pães de fabricação própria.
Onde fica
Endereço: Rua Jardim Botânico, 1.008 - Bairro Jardim Botânico
Como Chegar
- De carro - O acesso ao parque se dá pela rua Jardim Botânico, 1008. Há estacionamento no local e durante os fins de semana, os visitantes também podem utilizar o estacionamento do Jockey Club Brasileiro. O estacionamento para veículos de até 5 passageiros custa R$ 5,00. Vans pagam R$ 9,00 e motos pagam R$ 3,00.
- De metrô - Saltar na Estação Botafogo e tomar o Ônibus Integração Botafogo/Gávea.
- De ônibus -
- De bicicleta - Pode-se chegar ao parque pela rua Jardim Botânico, 1008 e rua Jardim Botânico, 920. Ambas as entradas contam com bicicletário.
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Mais informações
- Site: http://www.jbrj.gov.br/
- Email: Preencha o formulário no site.
Referências
Ligações Externas
- Consultar o verbete Jardim Botânico do Rio de Janeiro no Wikipedia para saber mais sobre a história do local.
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